Atibaia está próxima de conquistar o título de “Capital Nacional do Morango”

Na última quinta-feira (02), a cidade de Atibaia comemora mais um passo para a conquista do título de Capital Nacional do Morango, já que Projeto de Lei que concede esse título foi aprovado pelo Plenário do Senado. Atibaia possui a maior produção de morangos do Estado de São Paulo, com mais de 100 hectares de terra destinados ao cultivo da fruta, onde são plantados cerca de um milhão de pés de morango. O município é reconhecido pelo seu pioneirismo e certificado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) por meio do selo PIMo – Produção Integrada de Morangos.

O mandato de Saulo Pedroso foi responsável por grandes iniciativas para fomentar o desenvolvimento rural sustentável. Como a implementação do Programa de Revitalização da Cultura do Morango, criado para prestar apoio técnico, administrativo e comercial aos produtores locais, onde foi realizada a entrega gratuita de mudas de morango aos agricultores locais.

Estima-se que o município possua mais de 300 produtores, responsáveis pela produção de cerca de dois milhões e meio de pés, o que faz do morango o segundo produto mais importante na agricultura local, ficando atrás apenas da produção de flores. Atibaia também é reconhecida pela Festa do Morango, realizada no Campo dos Aleixos, juntamente com a cidade de Jarinu, entre os meses de junho e julho. A Festa das Flores e Morango, realizada em setembro, também é referência em todo país, atraindo milhares de turistas a Atibaia que propiciam aos produtores rurais e comerciantes da cidade diversas oportunidades de negócios.

O principal objetivo da certificação PIMo é promover o equilíbrio da planta, por meio de estrita atenção aos preceitos agronômicos de boas práticas produtivas, levando em consideração a relação do homem e do meio ambiente, o que se traduz em frutos saudáveis, saborosos e livres de contaminação química. O relator, senador Dario Berger (PSB-SC), afirmou em seu parecer que a produção de morango em Atibaia começou na década de 1950 e se expandiu rapidamente devido ao solo fértil e o clima favorável. O projeto, de origem da Câmara dos Deputados, foi enviado para a sanção do presidente da República.

*com informações da Agência Senado.